BLOG DA MARLENE

Aqui quero fazer um espaço de boa comunicação com meus amigos leitores. Seja bem vindo!

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O INICIO E O FIM ( Homenagem a Jordan )


Os retoques finais em toda construção são momentos desgastantes, pequenos detalhes para se chegar  à conclusão. O início é o fundamento, a idealização de um projeto, cheio de expectativas.
Assim nos encontramos com um pé no final da ponte, prontos para atravessá-la. Quem disse que conseguimos concluir nossa meta, quem pensa que é simples assim. Roberto Carlos, aconselha em sua música que:"É preciso saber viver", e mais, dá as dicas: " Toda pedra do caminho você pode retirar, numa flor que tem espinho você pode se arranhar"
Cara, se fosse simples assim!.. Na verdade há pedras que não aguentamos retirar e aqui na ponta final da ponte  já estamos bem arranhados. Espinhos, como correr deles?Não nascemos sabendo viver, aprendemos vivendo.
Olhando o horizonte descobrimos que há sempre um novo dia em cada ser. Essa esperança nos move a seguir em frente sem olhar pra trás, mesmo porque, corremos o risco de nos transformar em estátuas de sal, como  na narrativa bíblica.
Certo é atravessar a ponte que nos conduz a um novo ano,  esperando que passe um anjo e abra suas asas sobre nós. Vamos começar de novo, como pequenos bebês, caindo aqui ou ali, mas aprendendo a andar. Olhando o universo como se fosse a primeira vez, deixando o riso fluir, a lágrima rolar, porque é Ano Novo, é tempo de festejar. Não importa o minuto seguinte,  viver o treze, sonhar com a sorte. Afinal fomos sorteados pra chegar lá.
Vamos, está chegando a hora, a contagem regressiva já se anuncia, a corrida vai começar...
Feliz Ano Novo, Adeus Ano velho!....
 
Marlene Campos Vieira   

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O MEU "SEGREDO"


Amigos é com grande emoção, e alegria extremada, que compartilho com vocês mais um depoimento desta minha "grande" amiga, e conhecida de todos vocês pelas postagens anteriores. O texto abaixo reafirma, a importância dos nossos pensamentos e palavras sobre a nossa saúde física. E mais ainda, nos impulsiona a aumentar a fé no nosso criador, porque sem Ele todo nosso esforço seria inútil.
Parabéns Dalva, por esta vitória que se traduz para você em VIDA.

Marlene Campos Vieira
O meu “Segredo”

Nunca me interessei muito por livros de autoajuda. Aliás, nunca consegui ler mais de duas páginas deles. Por isso, quando uma amiga querida – D. Marlene – emprestou-me o livro “O Segredo” não me animei muito e só comecei a lê-lo para não decepcioná-la. Foi com ceticismo que li aquelas histórias de pessoas que tinham conseguido vencer grandes dificuldades por meio do pensamento positivo.
 Entretanto, toda e qualquer experiência nos afeta de alguma forma e a leitura daquele livro, de algum modo, acendeu algo em mim. Comecei a pensar, que não me custava nada colocar em prática algumas das ideias defendidas naquela obra, e principiei por abolir o NÃO dos planos que fazia para a minha vida. Assim, em vez de dizer: “Eu não vou fazer hemodiálise por muito tempo”, comecei a falar: “Até o fim do ano de dois mil e doze, estarei curada”.
Confesso que, na maioria das vezes, dizia isso sem muita crença e, no fundo, convivia com a angústia de ter que passar o resto da minha vida me submetendo ao tratamento hemodialítico, mas continuei a repetir frases positivas a respeito da minha vida. Na verdade, penso que, ao repeti-las, tentava convencer mais a mim mesma, do a qualquer outra pessoa de que tudo iria dar certo.
Além disso, coloquei a minha vida nas mãos de Deus e disse a ele: “Senhor, faça comigo o que achar que eu mereço”. Não pedi mais nada. Não fiquei todos os dias implorando para que Ele tivesse piedade de mim, tampouco me revoltei achando que não merecia passar por aquilo. Fiz apenas mais um pedido: que me desse forças para aceitar com coragem os obstáculos que, por acaso, eu tivesse que enfrentar.
Não sou uma religiosa fervorosa. Não leio a bíblia e, ultimamente, não tenho frequentado nenhuma igreja. Não acredito no Deus que pune, que castiga, que exige sacrifícios. Acredito em um Deus que é bom, que é amor, que criou todas as coisas belas que existem no mundo. Então, quando contemplo a natureza sinto Sua presença. Também não repito as orações que aprendi no tempo da catequese, porque, quando as analiso, sinto que as minhas ações, na maioria das vezes, não condizem com o que estou dizendo. Entretanto, creio em outras formas de oração. Penso que não há nenhuma maior e mais eficaz do que fazer o bem ao nosso semelhante. Ademais, ao ler um texto bonito, ao ouvir uma bela canção, sinto-me mais próxima de Deus do que quando rezo um Pai-Nosso ou uma Ave-Maria.
Ainda não sei qual foi a influência do livro na minha vida, apesar de estar consciente de que ele foi importante. Todavia, não tenho nenhuma dúvida de que o fato de ter confiado em Deus e colocado minha vida em suas mãos, mudou o meu destino. No dia dezesseis de outubro desse ano, uma semana antes de completar trinta e um anos, fui transplantada. A cirurgia foi um sucesso e estou me recuperando bem.
Não tenho nenhuma intenção de criticar a fé de ninguém, nem de dar receitas sobre como se relacionar com Deus. O que quero dizer é que, para mim, não basta apenas rezarmos todos os dias antes de dormir, nem ficar pedindo incessantemente as bênçãos que queremos alcançar. O mais importante é acreditar, confiar que Deus sabe o que é melhor para nós, e que no momento certo ele agirá. Então, basta que peçamos a Ele apenas uma vez e confiemos, embora, às vezes, tudo que conseguimos enxergar do bordado que ele está fazendo das nossas  vidas, seja somente aquela parte  bagunçada no avesso do tecido. Enfim, acredito que:
 "Todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o Seu propósito". Romanos 8.28. 

Dalva Ribeiro