BLOG DA MARLENE

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terça-feira, 11 de junho de 2013

TROCANDO EXPERIÊNCIAS


          Depois de uma vida pelos caminhos da educação, vivenciei muitas mudanças. Todos querem progredir, com esse conceito, muitas foram as decisões intempestivas na vida educacional. Hoje, fala-se em “ projetos”; elaboram projetos e os desenvolvem na área educacional. Nas várias atividades da vida é necessário projetar. Para a construção de uma casa, o engenheiro projeta sobre um terreno vazio, na educação isso não funciona, pois o objetivo dos estudos deve ser descobrir o talento peculiar da criança, e desenvolvê-lo ao máximo. 
       A escola faz seus projetos, sem examinar a meta essencial: "Os alunos", com isso ignoram que todos já possuem o talento dentro de si,  como o diamante bruto que não foi lapidado. A aflição da criança se torna evidente em meio a uma tonelada de projetos, lançados sobre eles, mais uma tonelada de tarefas e pesquisas, muitas vezes, recaindo sobre os pais. Como manter vivo o interesse da criança com tanta imposição?
        Dessa forma  os pais veem claramente a indisposição dos filhos. Eles testemunham a poda  do broto que estava para se desenvolver, com a ideia errada de que a educação consiste em apenas acrescentar elementos de fora. Quando a escola se conscientizar de que as potencialidades já existem dentro da criança desde o início, poderá refletir com calma a respeito do melhor método para estimular  a sua manifestação. 
      A Escola repleta de crianças, é exatamente o ambiente propício da alegria, sorrisos e festa. Como explicar a repulsa de tantas crianças, às cobranças de tantos professores?           Basta mudar o foco e fazer da criança o centro das atenções e ela pensará que estudar é muito divertido. 
    O Ideal é que se façam projetos individualizados, pensando naqueles que ali estão deixando de impor modelos preestabelecidos. Dentro de cada ser humano existe o infinito, essa é a fonte de onde jorra toda luz. 
     Louvado seja o professor que considera tantas verdades e sabe levar aos alunos a alegria de estudar.

Marlene Vieira

quarta-feira, 5 de junho de 2013

CÉU, TERRA E MAR

Lá se vai uma vovó e seus dois netinhos numa viagem de passeio. Seiscentos quilômetros os aguardam até chegar ao destino. Samuel tem dez anos, Heitor oito. Vão comemorar o aniversário do tio e da prima que tanto amam. Bem cedo lá se vai o carro estrada afora. Olhando o céu, vovó vê uma nuvem gota que logo se transforma em chuva fina. O carro corre e foge dela. O céu clareia, o sol se põe. Heitor olha e grita: vejam! A nuvem chuva virou um peixe espada! Samuel observa e acrescenta: olha! Ela rodou, rodou e virou um golfinho! Vovó descobre em pouco tempo uma baleia de nuvens. O céu está simplesmente um mar com tanto barquinho a navegar. Vovó pensa: estamos lá ou cá? Assim a viagem continua. Ninguém vê o tempo passar. Os peixes se renovam e a nuvem chuva aparece escura lá no cantinho, crescendo devagar. Heitor vê umas gotinhas e diz que é a mulher invisível regando as plantas. Então param pra almoçar, cochilam e acordam de volta a terra. Observam carros e mais carros que circulam. Vovó propõe uma aposta de cores de carros. Samuel dá a partida com a cor prata, Heitor aposta no preto, vovó escolhe o azul. A torcida é grande. Samuel dispara e ganha de goleada ou carreada. Assim, de volta ao céu, Samuel aponta algo. Ninguém entende. Todos olham. Ele aponta de novo e grita: um arco íris!...Que lindo milagre! Um pequeno e colorido arco íris de frente pra nós! A nuvem chuva virara um presente colorido pra fazer a festa daquela galera. Assim eles percorreram o céu, o mar e já estavam em terra firme. Foi um passeio inesquecível, brincando com as nuvens. Chegamos ao destino, preparados para a verdadeira festa pelas surpresas do céu, terra e mar. A natureza é a majestade infinita que desperta o coração sensível para o invisível das multidões.
Marlene Vieira