BLOG DA MARLENE

Aqui quero fazer um espaço de boa comunicação com meus amigos leitores. Seja bem vindo!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

ANTOLOGIA: JOVEM ESCRITOR

Antologia :Jovem Escritor

Foi uma noite memorável a do dia 17 de dezembro no plenário da Câmara Municipal de Teófilo Otoni.
Ali estavam reunidos os membros da Alto (Academia de Letras de Teófilo Otoni), as prncipais autoridades políticas da cidade, o presidente da União Estudantil, dirigentes de várias escolas, bem como importantes autoridades educacionais do município.
Motivo: Lançamento da Antologia Jovem Escritor, livro escrito por alunos de várias escolas da cidade, vencedores de um concurso literário, promovido pela ALTO e União Estudantil. Nessa mesma noite, foram empossados dois neoacadadêmicos correspondentes de Turmalina.
Após os discursos e muitas fotos, os alunos foram apresentados e autografaram vários  livros.
Ali estavam pais e parentes orgulhosos de seus filhos, diretores e professores , orgulhosos de seus alunos.
Para o surgimento de estrelas, houve o empenho de uma constelação: União Estudantil e Academia de Letras.
Agora as portas se abrem para jovens escritores, exemplo magnífico para a nossa cultura.
Num segundo momento, o Sr Wilson Colares, um dos pilares da Academia de Letras, apresentou as neoacadêmicas correspondentes  Maria Norma Lopes Macedo e Janeuce Cordeiro Maciel. Elas foram empossadas e foram enfáticas em seus discursos. A Sra Janeuce  fez uma  alegoria, comparando o Acadêmico Valdivino Pereira Ferreira a um síndico do condomínio das letras, de Turmalina. Seu pronunciamento arrancou aplausos e admiração, altamente criativo e peculiar.
Todo esse evento foi documentado em filme e fotos. Houve a apresentação de um coral infantil, com músicas natalinas, todos caracterizados de Papai Noel, cantando e emocionando a todos.
Para finalizar, uma mesa farta como na Noite de Natal, esperava para as congratulações.
Lá fora, a praça decorada e iluminada, aguardava a saída de todos, com pequenas gotas de chuva para completar o cálice da emoção, dessa inesquecível noite.
Marlene Campos Vieira

sábado, 10 de dezembro de 2011

COMEÇAR DE NOVO



Fui visitar Turmalina e lá conheci o Projeto Canário Livre, gostei muito.
Na praça e em outros locais existem sobre pedestais gaiolas abertas, mostrando a verdade desse projeto.
Tudo começou quando  um dos criadores de pássaros, se sentiu tocado pelo espírito da liberdade e contaminou a todos.
Fiquei ali observando como os canários voam e cantam alegremente em volta das gaiolas.
Alguns porém, entram nelas e silenciam, outros soltam tristes sons e  voam  rapidamente.
Hoje fico analisando nossas diferenças, nós embora livres, voluntariamente vivemos presos às nossas gaiolas.
O tempo passa e nós nem vemos, estamos presos nas dores do passado, sofrendo pelo que já foi, não limpamos as poeiras da alma. É difícil esquecer; até o canário volta à sua gaiola, soltando uma nostálgica melodia.
O passado marca, deixa cicatrizes doloridas. Vem aí um tempo novo, para um novo homem.
No livro do Padre Fábio de Melo: "Quem me Roubou de mim", fala sobre esse tema.
Vamos pedir ao Menino Deus , que nos dê forças e sabedoria para que possamos destruir as algemas que nos prendem  nas gaiolas das amarguras.
Seria ideal criar para nós um projeto: Homem Livre e sair por aí  cantando nossas vitórias.
Que nossas cicatrizes se tornem troféus,  para a contagem regressiva ao nosso primeiro ano de libertação.
Perdão é a palavra chave para:
  COMEÇAR DE NOVO 

Autora: Marlene Campos Vieira

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ENCONTRO MARCADO

Para comemorar o Natal com Poesia!..

Encontro marcado

Amanhece o dia ,lá vai o menino
No caminho de todo dia
Em busca do seu pãozinho
Que mora na padaria

Lá ele encontra o velhinho
A dona da loja ao lado
A moça da caminhada
Em busca do pão sagrado

Que coisa mais engraçada!
Ninguém marcou horário
E tem horário marcado
É o compromisso do pão

Que faz de cada ser, um irmão
Todos na mesma direção
Prá primeira refeição
Nas mãos uma sacola colorida

É vida é pão,é pão da vida
Que com o mesmo sabor
É chave abre o dia
É sabor que anuncia

Vida , alegria fé no novo dia
E assim começa a vida
Com muitos encontros marcados
Encontros na padaria.

Autora: Marlene Campos Vieira

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A vida da gente


Eu me lembro, ainda pequena, às vezes o céu se enchia de luzes e o mundo se explodia em barulhos, era queima de fogos,  quase sempre por época da política ou vitória dos torcedores de futebol.
Ficava pensando na minha vitória, eu ainda criança, queria fogos nas minhas vitórias.
Não eram as mesmas, eram relizações interiores, vitórias da vida da gente.
Cresci, estudei, fiz diversos cursos e especializações, onde estavam os meus fogos?
Meus filhos cresceram, estudaram, passaram no vestibular e se formaram, dentro de mim, algo lá da infância gritava, onde estão os nossos fogos?
Escrevi um livro, no dia do lançamento, desejei aqueles fogos da infância, afinal se políticos merecem, porque não a cultura?
O sonho ainda está guardado, sei  que não é vaidade, é simplesmente, ver que a educação é algo fundamental, essencial.
Os valores invertidos, fizeram do nosso Brasil um pais injusto, quero viver pra ver, as comemorações das gerações futuras.
Quando  meus netos tiverem o que meus filhos e eu não tivemos; que não sejam os mesmos fogos da infância, mas uma festa de vencedores, para um Brasil de todos.
Direi como Ivan Lins" Vai valer a pena ter sobrevivido, ter me machucado, ter me socorrido" 
Ou no tempo certo : VALEU A PENA!......

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Determinação

Meditando sobre este pensamento : "O mundo inteiro se afasta, quando se depara com alguém que sabe para onde está indo" Exupéry, comecei a observar a verdade contida, muito de perto. 
Primeiro minha mãe, nós não tinhamos geladeira, nem podíamos ter, eu ainda criança , via  quando
ela ajuntava lindas garrafas, sempre dizia: é pra colocar na minha geladeira, com água.
Naquele tempo, poucos possuiam geladeira, dentro da sua humildade, ainda assim ela tinha essa certeza.
Demorou um tempo, mas um dia, lá estavam aquelas lindas garrafas cheias de água. Quando ela olhava aquela geladeira, eu sentia um brilho de vitória em seu olhar.
Depois, vi a história de vida, de uma de minas irmãs. Ela se casou muito apaixonada, foi morar numa casa de madeira (tábuas mesmo), vivia feliz no seu amor.
Como naquela música "Era uma casa muito engraçada", era real, tinha tudo de maravilhoso. Muito enfeitada, muito arranjada e era dela.
Ela colocou no seu quintal , todas as flores e frutas que havia em seu coração. Em breve alí estava uma obra de arte. Num dia de muita chuva, veio o inesperado e sua bela casa, foi invadida pelas águas de uma enchente. As águas levaram seu sonho e trouxeram outros. Nesse momento nasceu , como na història dos três porquinhos , a busca da salvação "Uma casa de pedra ,tijolos e areia"
Daquela mulher pacata, surgiu uma dinâmica pesquisadora. Começou a trabalhar e começou a comprar .
Todos observavam, em pouco tempo os poucos tijolos, cimento pedras ... sendo multiplicados.
Hoje ela mora numa bela casa, lá no quintal está a sua casa de tábuas, que também, foi transformada em uma casa de tijolos.
Mulher vitoriosa, não parou aí, aprendeu a comprar e a pagar, equipou a sua casa tão bem, que nada lhe falta.  Do seu varandão, fico olhando lá embaixo, as jaboticabeiras, as mangueiras, todas as frutas e flores que parecem mais os jardins do paraíso. Ela sabia onde queria chegar.
Recentemente, vi o mesmo acontecer na vida do meu irmão, ele e sua esposa, funcinários de uma siderúrgica.
Trabalhavam muito, e viajavam em todas as férias, para as lindas cidades de veraneio. Dai nasceu o sonho dela, sua esposa, aos poucos compartilhado por ele; curtir suas aposentadorias numa daquelas cidades.
Hoje, ambos aposentados, vivem aquele sonho, no Rio das Ostras, fazendo de suas vidas um eterno passeio, férias que Deus dá!
A chave que abre todas as portas é o nosso querer, nada detém quem sabe para onde está indo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Dia do Professor

Queria homenagear as crianças no seu dia, mas resolvi homenageá-las no Dia do Professor, assim faria as duas homenagens, afinal, ambas se completam.
Fui professora muitos e muitos anos, fui criança pouco tempo. Penso assim, por achar ser esse o melhor período de nossas vidas. 
Tempo da infância, tempo de magia, quando nossa imaginação voa, passa por países de príncipes e princesas. Onde participamos, de lindas aventuras nas terras dos dinossauros ou gorilas, podemos estar ao lado dos super heróis, até nos sentimos parte das estórias.
Ainda no período infantil, a criança inclui mais alguém ao seu mundo; O Professor, ele é uma pessoa  que passa a ser modelo de conduta para os pequeninos.
Muitas vezes os pais, ocupados no seu dia a dia, pouco tempo possuem para os pequenos, assim, muitas vezes é o professor, quem fornece as ferramentas essenciais, para a formação do caráter dessas crianças.
As crianças veem no professor, aquele que cuida como o pai, que propicia na escola um  lugar  de amor, respeito, compreensão, informação e estímulo. Por isso, cria-se um ambiente que ultrapassa apenas a relação de respeito, são laços de verdadeira amizade e carinho, isto é o amor, por aqueles que passam com eles, boa parte dos seus dias.
Nos dias de hoje, muitas notícias alarmantes com respeito às escolas , vem trazendo aflição.
Precisamos pensar que, para uma ou mais ocorrências desfavoráveis no ambiente escolar,  há dezenas de exemplos magíficos.
Hoje devo agradecer aos meus sempre alunos, aos meus sempre professores.
Meu agradecimento, é muito maior para os  professores dos meus filhos, sem os quais eles jamais seriam quem são.
Repito aqui, as palavras de Viviane Abate Conradt: 
" Parabéns, àqueles que fazem de nossa infância, um momento feliz e
que modificam, por meio da educação, do carinho e do respeito, o nosso futuro."

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Encontro e Encanto


Começou o encontro marcado pela Academia de Letras de Teófilo Otoni, sua finalidade: homenagear diversas personalidades femininas,"Homenagem a Mulher", bem como empossar novos membros acadêmicos.
Bastava adentrar no recinto para sentir a magia do momento, encanto feminino, bocas sorridentes , abraços e abraços.
Logo o recinto estava lotado. Lá estavam nossos queridos companheiros, cheios de energia; o sorriso inimitável do cordelista Olegário Alfredo era quase infantil. Havia porém, uma fagulha no ar, como uma descarga elétrica, quem tivesse um pouco de sensitividade peceberia.
Eu estava ocupando minha cadeira  e atenta, apenas sentindo o encanto. De repente, ví dentro do olhar do jovem vereador Thalles da Silva Contão, um brilho especial cruzar com o olhar de Dona Hilda Ottoni Porto( Dona Didinha ), de 94 anos. Aconteceu então a magia da mistura: o brilho da juventude dos olhos dele, somado ao brilho da sabedoria  dos dela. A partir desse momento ficamos hipnotizados, ouvindo palavras inesquecíveis, iniciando pela presidente da academia, Amenaide Bandeira, que fez um inteligente questionamento, culminando com a constatação de que: ser Mulher faz toda diferença.
Em seguida a prefeita, prf. Maria José Haueisem Freire, também homenageada, falou de todos os preconceitos e apuros desde a infância vividos em família, até apontou-os biblicamente. Hoje, ela é a prova viva de que estamos noutra era.
Começaram as posses de Alexandre Farias Marques, Humberto Luiz Salustiano e Valdivino Pereira Ferreira. Suas palavras, nem nos deixavam piscar de  tão energizantes e completas, mesmo assim, Alexandre Farias, encerrou seu pronunciamento  com  as palavras  de Sócrates: "Eu só sei que nada sei".
O simpático jornalista Humberto Luiz Salustiano, trouxe uma comitiva de Caratinga, onde reside. Isso me lembrou os tempos idos, quando os nobres viajavam com suas comitivas. Vimos como ele é importante e querido.
Olhando tudo isso, fiquei pensando no encontro e no encanto. Ele de Teófilo Otoni em Caratinga " Terra das Palmeiras ", Eu, de Caratinga em Teófilo Otoni " Terra das Pedras Preciosas."
Como todo Café - com - Letras;  a sessão acabou com um delicioso brinde, cheio de comes e bebes.
Finalmente, foi prometido pela presidente, uma homenagem aos Homens no próximo ano.
Estaremos lá!...Brindando esses seres, que fazem nossos corações vibrar.
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

"Pai, eu te amo!"

Muitos ainda não sabem dizer: "Pai eu te amo!”.
Muitos se agarram às mãos do pai pra poder sobreviver.
Quantos não tiveram o pai que queriam.
Quantos nem ao menos o conheceram ou deles se lembram.
Quantos tiveram pais excelentes e nem por isso o imitaram.
Conheci um pai que de tão presente no lar, não podia sair de casa,
Ele, porém não sofria por isso, vivia feliz com seus filhos e o povo
da cidade. Todos iam visitá-lo e se aconselhar com ele.
Era um homem completo, um amoroso pai, um verdadeiro amigo e
confidente. No mundo ele foi um presente.
Muitas vezes eu me surpreendia, olhando-o deitado com os netos, contando histórias. Não eram apenas histórias, eram visões futuras dos inventos da nova era.
Tudo que ele contava, hoje está aí ao nosso alcance.
Ele era o VOVÔ Olinto, que em uma família, pode ser considerado o 'pai dos pais'. Fico me perguntando, com um exemplo de tanta dignidade para se mirar, todos foram privilegiados.
Hoje o mundo oferece surpresas, netos que nem conheceram esse avô, estão aí a repeti-lo. Podem não ter tido um modelo de pai, mas tiveram a genética do avô, que nem conheceram.
Os pais não se surpreendem com seus filhos, herdaram o amor de Deus,
nenhuma fraqueza, nenhuma queda, nada pode causar-lhes decepções.
Eles os conhecem por dentro, conhecem suas potencialidades e limitações.
Hoje a minha homenagem vai para um pai orante, à beira do leito do seu pequenino filho, no hospital.
Ali, vetando toda e qualquer negatividade, curando seu filho com doses gigantescas de AMOR.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A História Real do Pequeno Príncipe de Coração Valente

Nasceu um menino, em tudo parecendo o Pequeno Principe do mesmo livro e do mesmo autor. Quem um dia não ouviu aqueles pensamentos significantes;"Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas" contidos naquele manual de emoções. Pois bem este principe desde pequeno vem cativando e conquistando corações com o seu valente coração. Assim como no livro "O Físico de Noha Gordonn "ele nasceu com um Dom,"o Dom da dança , o Dom do Pelé  (bola no pé). Aos cinco meses de idade porém , em meio a crises de saúde , descobriu-se ser ele portador de uma válvula defeituosa no coração . Desde esse tempo ele vem crescendo, aprendendo , dançando ,  jogando bola e trocando a válvula do coração. Hoje ele deixou de ser simplesmente principe, para se transformar em Rei , afinal existe a maior coerência na letra da música que diz: "Todo menino é um rei....."  Ele é o nosso rei de coração valente, crescerá com a benção de Deus e o amor de todos.

Maravilhoso Mundo Novo



Era uma linda manhã, o sol parecia brilhar pela primeira vez no jardim daquela praça, as crianças chegavam para brincar. Alí de longe, eu observava tudo; de frente para um canteiro de lindas flores, se postavam algumas criança de repente, uma delas sai correndo e começa cheirar as flores, uma a uma, enquanto outras se mantêm quietas. Pela  expressão delas,  ví que muitas ansiavam correr para as flores, mas não tinham coragem. O médico e escritor Dráuzio Varela escreveu um texto dizendo que :" A Maravilha do mundo existe" pode ser um momento maravilhoso ou uma uma situação mais duradoura, porque nada se eterniza. Da mesma forma que aquelas crianças diante da beleza das flores, muitos de nós teme correr para as flores de um jardim, às vezes o temor é mais forte e ficamos paralisados, olhando sem sair do lugar. Medo dos insetos, medo do mundo, são tantos medos que nos detêm na mesmice e nos mantêm distantes das maravilhas do mundo. Olhando tudo que nos rodeia, nossa pequena cidade, lá onde nascemos, veremos pessoas que nasceram, cresceram e envelheceram sem se mexer. Simplesmente sem coragem de chegar perto das flores, e o mundo não mudou, o bonde passou por elas sem que o alcançassem. Pensamos no destino, mas vemos o livre arbítrio distintamente prevalecer, temos escolhas e como na letra daquela música,  "Depende de nós, que o palhaço esteja engraçado....". Muitas vezes fazemos "burradas", correndo atrás do perfume das flores , mas estamos em movimento , parar é não viver, é não sentir o perfume das flores. Pode ser que já não tenhamos tempo para as cautelas. Posso garantir que não existe idade para ser feliz ou para se sentir viva, diante do desconhecido mundo novo. Assim o Sol, embora velho como o mundo, se faz novo e resplandecente todos os dias, nos ensinando que também precisamos renascer para uma nova vida... sem medo de ser feliz!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Uma experiência e tanto! EAC

 O domingo, dia dos namorados, foi especial para mim,  e mais ainda para cento e vinte três jovens adolecentes.  Eles passaram o fim da semana num encontro, chamado: EAC - Enconto de Adolecentes com Cristo. Posso dizer que me senti ali, junto com a minha neta, fazendo parte, como se também tivesse quinze anos. Saindo às sete da manhã do sábado e retornando as vinte horas, depois de um dia de intensa atividade.  No domingo, dia doze, também obedecendo o mesmo horário, eles viveram horas magistrais com atividades intensas.  Eles puderam, junto com seus iguais, se sentirem seres do mesmo planeta, em fácil comunicação.  Mexendo e remexendo na caixa, muitas vezes preta, dos seus sentimentos, até que se tornasse maravilhosamente bela e brilhante. O resultado foi excelente, como pôde comprovar a vibrante energia daqueles jovens  no enconto final. Havia riso, barulho, choro, gritos e grande energia. O ato final, foi uma emocionante celebração eucarística, no domingo, na  catedral. Quando nossos jovens encontam escolhas, a vida se torna mais fácil, as vezes maravilhosa, na difícil idade da adolecência. Agora, são muitos jovens que se encontraram, e se tornaram amigos, juntando as suas forças para ajudar mais jovens. Tudo aconteceu graças ao trabalho  de muitos casais ,junto com outros adolecentes que dignficam o mundo em que vivem. O mundo gira, por mais que haja motivos de tristezas, podemos ver sempre o brilho  da alegria na vitória de um árduo trabalho. O batalhão de um mundo melhor acaba de ganhar; cento e vinte três novos membros, que estarão unidos executando a bela tarefa do "Amor Incondicional"

         " Muitos estão a procura de um mundo melhor, mas não aguardam apenas que ele chegue, arregaçam as mangas para construí-lo. "

quarta-feira, 18 de maio de 2011

'Insensato Coração'

Respiração ofegante, por pulmões obstruídos, cheio de secreções escuras e malcheirosas. Lá está ele, andandando tropegamente, inconsciente quase desfalecido. A sua volta, o mundo gira, quase ninguém  nota a sua agonia, seu golfejar inconstante.  A vida segue assim, em inúmeras cidades desse Brasilzão. Vemos a cada dia nossos rios morrendo e nos  acostumamos com essa visão. Ele passando no meio das cidades, com enormes bocas despejando esgotos, cheiros e cores, ares e horrores. Passamos por ele assim , passeamos por ele assim, isso é sadismo demais. Pior é que já faz parte, muito embora, muitas pessoas se sintam aflitas e impotentes, diante dessa agonia, outros preferem ignorar. Assim dia após dia, as águas recebem sujeira goela a dentro e saem engasgadas. Insensatos corações dos governantes, que assistem a esse espetáculo sem se comover. Nós que colocamos nossa natureza em mãos cruéis, podemos tirar lições, e no futuro saber escolher. A natureza não perdoa e às vezes, o rio se sente como aquele boi em fuga, preso dentro de uma loja. Assustado, sentindo-se agredido, ao sair, carrega consigo um mundo de vidros espatifados.  Na realidade é o que vem acontecendo, os rios assustados, agredidos, em uma fuga maluca  saem espatifando tudo ao seu redor. O sonho de muitos permanece: passar pelas avenidas e sentir o cheiro da natureza em águas critalinas. Nesse dia estaremos realmente vivos, pois se o rio padece nós nele padecemos, somos  um todo nesse infinito.

Marlene Campos Vieira

A...nimais

Há pouco tempo vimos o rosto cruel do inesperado, para muitos não se espera partir das mulheres, a extinção dos animais. elas são as geradoras de vidas. Porém lá estava o sorriso insensível de uma fazendeira em plena selva , matando os animais indefesos. Fico alarmada diante dos extremistas, muitos olham com desprezo a causa dos animais, alegando que há muita indigência  na humanidade. Há de se convir que nós seres vivos  e tudo que nos cerca, são causas humanitárias. Todos que possuem animais sabem  o que isto signífica. Somos os donos deles, mas eles se sentem os nossos donos. Nossos cães por exemplo, cuidam  de nossas casas e nos defendem neste mundo perigoso. Numa pesquisa feita por profissionais de educação e psicologia, com um grupo  de crianças de 4 a 8 anos,  sobre  o que é "Amor", Mary Ann - 4 anos, disse:" Amor é quando seu cachorro lambe a sua cara, mesmo depois que você o deixa  sozinho o dia inteiro". Como é gratificante sentir o que esta criança, sente no seu profundo ser. Quando optamos por adquirir animais, com certeza também assumimos deveres para com eles. Os cães são fiéis amigos,  vigias exemplares, para nós são proteção, para eles somos Deuses, que respeitam e amam, acima de tudo. Muitas vezes, nos momentos difíceis, nosso cão é o amigo que nos conforta em seu absoluto slêncio,  ouvindo nossa dor nos dedos que os acariciam. Portanto, amar é um verbo amplo e perfeito, mais que perfeito. Há lugar para todos, nos corações generosos.

Marlene Campos Vieira

quinta-feira, 5 de maio de 2011

"Você, mulher!"


Como uma rosa resplandescente de vida era ela , seu nome : Rose. Mirando-se no espelho, lá estava a barriga, desabrochando como um botão quente e redondo, empurrado pela vida que crescia dentro. Era assim o seu corpo, instrumento de onde brotaria a vida. Rose planejara tudo,casara-se e após alguns anos preparara-se adequadamente, para a maternidade. Exames..exames  e exames, tudo na mais perfeita ordem.
Mês de fevereiro, ali estava aquela linda mulher, se programando para receber amigos no quinto dia do mês, seu aniversário. Chega o dia quatro e Gabriel  resolve antecipar seu presente, e nasce aos oito mêses.
Nasceu Gabriel, olhos de turmalina, com menos de um quilo e poucas habilidades para enfrentar o mundo.
Em plena noite, sombras e lágrimas, dor e medo, sentimentos que se atropelam, nos corações de uma família,
 correndo estrada afora ,em busca de socorro. Socorro este, encontrado numa unidade neo natal, de uma cidade distante,  em um grande hospital. Foi assim que o nosso Gabriel , o enviado de Deus, recuperou-se e se habilitou a enfrentar o mundo. Para isso foram necessários quase dois longos mêses. E a Rose? Ela agora uma sagrada mulher, capaz de produzir a vida , ela e Deus criando e mantendo a vida. Aniversário.... que lembrança distante! Ela nunca mais se lembrara de algo que não fosse o filho. Em todos os momentos possíveis, postada ali ao lado do Gabirel. Esquecendo um parto prematuro, as dores, os pontos e tudo mais, era uma vigilante incansável. Hoje Gabriel já está em casa, a família olha e se encanta, como  aquele ser, que parecia não ser, se transformara num bebê tão fofinho e corado.. Rose não se cansa de apreciar, a beleza é tanta que ocupa o lugar do pensamento, é o paraiso do anjo Gabriel. Rose , rosa ou outra flor qualquer é uma mulher, que tem o coração nos olhos, por isso colocou concretamente o seu amor em nossas  vidas; ele é Gabriel. A você , mulher! Um presente precioso, a história de Rose , real e emocionante. Ela viveu e vive esta linda linda história de amor.

 
Obs. Homengem a Rose da cidade de Turmalina MG.

Autoria : Marlene Campos Vieira

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Animais Salvam Vidas

Os animais sempre foram ‘mais’ em minha vida. Um deles foi meu primeiro amigo sincero; um gato, alegre, elegante, fiel. Já adulta, recém-casada lá pelos idos dos anos 60, curtindo solidão ‘a dois’ veio o carinho da cachorrinha da vizinha. Depois que conheci a ternura dos animais, nunca mais tive solidão; os cães passaram a preencher lacunas da minha vida e daí, começaram a participar da minha história. Foi assim com meus cinco filhos; conheceram cães que tiveram luz própria. O engraçado é que até a identidade desses cães era misteriosa, até o nome deles tinham que ser mudados conforme a personalidade. “ Sheik” virava “Lalau”, “Tarugo” se transformava em “Rex” e “Pitica” se tornava “Baby”.

Estes animais hoje vivem apenas na memória pois não tiramos fotografias deles. A natureza é mesmo prodigiosa. O mesmo animal que pode matar, também pode trazer a cura, como o soro antiofídico, que é feito a base do próprio veneno. Lembro-me que meu filho mais novo foi atacado por uma cobra venenosa quando tinha apenas um ano e meio de idade, em um passeio na fazenda. Este fato mudou radicalmente nossas vidas. Imobilizado para tomar o soro antiofídico, meu menino quase perdeu a referência de confiança nos pais.

Aqueles que deveriam defendê-lo estavam alí, indefesos e temerosos, assistindo seu sacrifício e torcendo por sua sobrevivência, sem poder atender o seu apelo de socorro, refletidos nos seus assustados olhos infantis. A conseqüência deste acontecimento na vida do meu filho foram algumas seqüelas em sua saúde que foram aplacadas somente pela companhia de um amigo pastor alemão, que foi levado até ele ainda em sua convalescência.

A amizade nasceu esfregando o focinho no rosto do menino. Nasceu daí a ligação que curou aquela criança, restabelecendo a sua confiança na vida. Depois o menino foi para o mundo estudar, se tornou médico, casou-se e com uma bela moça que também ama os animais. Juntos, formam uma bela família, que alterna choro de criança e latidos de cães. Quer coisa mais familiar que isso? Parafraseando os Titãs: “ Família, família, cachorro, gato, galinha....e coelho, papagaio.”

O carinho que eles sentem pelos animais estão passando hoje para a pequena Alice. Meus outros netos também curtem seus animais. Laila e Gabriel tem o cãozinho “Luar”, tem o incrível gato que engravidou ( isso já é outra história) e também o coelho Arthurzinho. E eu sou a vovó que os ensinou a amar e respeitar os animais. Não me esqueço o quanto devo a estas incríveis criaturas de Deus que salvam vidas e resgatam profundamente almas destroçadas. Sempre vou a janela do meu apartamento, no primeiro andar, e dela, jogo todos os ossinhos e petiscos para os cães da rua.

À noite, ouço o barulho dos meus amigos desconhecidos disputando as delícias. Ah se fosse possível reunir todos os cães no primeiro andar e fazer uma bela festa só para mostrar a gratidão que tenho no meu coração de mãe e avó. Animais salvam vidas.

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Carecas

"Imaginem viver por um fio! É uma realidade, muitos homens vivem assim nas mais variadas profissões de risco. Mas hoje eu vou falar daqueles que não tem nenhum fio para se arriscar, os carecas. E enquanto falo deles, nossas indústrias de cosméticos se envolvem com unhas e dentes em defesa de todos os fios, seria um desastre para elas se so existissem carecas. Olhando analiticamente, descobrimos que o importante da cabeça é o que está em seu interior. Quanto à aparência, acho especialmente significativos os carecas. Dos jovens aos idosos, ninguém precisa de cabelo para brilhar.

Os carecas são elegantes, tem (literalmente) brilho próprio, são charmosos e tem presença forte em qualquer lugar. Agora, o time dos carecas volta a contar com um aliado forte, o Ronaldo fenômeno, agora muito mais fenomenal, voltou a raspar os cabelos. E tem mais, os carecas já foram cabeludos e então, puderam viver intensamente as duas fases.

Por outro lado, observando nossa história, deparamos com cabeludos brilhantes, como Albert Einstein que deixaram sua marca na história mas, apesar da sua inteligência, sua figura não me inspira nenhuma atração. Os admiradores do cabelo podem se contentar por se apaixonar por uma peruca. Eu acho meio sem sentido gostar tanto de cabelo. Para quem tem facilidade, eles nascem como capim e em todas as partes do corpo, não apenas no couro cabeludo: ouvidos, nariz, queixo, fora aquelas partes menos expostas.

Imaginem a praticidade da vida sem fios: nada de produtos caros, nada de cremes, massagem capilares, shampoos e condicionadores. Os banhos devem ser muito mais tranqüilos e despreocupantes, cabeça rapidamente seca e com aquele brilho peculiar. Os carecas são elegantes e (geralmente) perfumados, transmitem limpeza, são “clean”. Enfim, não posso negar a minha admiração pelos descabelados ( isso quer dizer sem cabelos, ok?) até porque tenho um na minha vida, não é a toa que sou uma admiradora da calvície acentuada.

O livro de histórias que escrevi começa com a história do “menino do cabelo em pé”, cujo visual mexe com sua vida. Para aqueles que não aceitam a careca, os fios (ou a falta deles) também mexem com as suas vidas e fazem muita diferença. Vale a pena olhar-se no espelho e, ao se ver, se amar e se valorizar. Por isso é que digo que quem vê um careca sempre vale a pena ver de novo. Há algo especial nestes belos fenômenos."

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Padre Paraíso

Que barulhão! Que fartura! A entrada da cidade de cima a baixo, verdura, frutas e legumes por todo lado. Cada vendedor oferece mais alto, com preço variado.

Pedrinho ouve: “olha o abacato, bão pra dana”, ele já se acostumou com o jeito maneiro de falar, escreve e sabe, porém um abacate tão grande tem que ser macho, “abacato”. Isso ele nem quer saber, está à procura daquelas chupetas caseiras que só na feira se pode comprar. Esta não é qualquer feira, é considerada uma das maiores do Vale do Jequitinhonha.

Ele avista lá longe a sua preferida, feita com mel de abelhas, comprou e pé no caminho.O  tumulto é grande nesse sábado antes do feriadão, é gente demais e carro por todo lado.

Enfim, Pedrinho chega em casa, é pertinho da cidade, na zona rural, o povo diz que ele mora na roça. E é verdade, ali o ar é mais puro, a horta cheia de verduras e as árvores, carregadas de frutas. Só não tem pé de chupetas, por isso, ele foi comprar na feira. Pedrinho está muito ansioso, seus primos vão chegar para passar o feriado com ele. Eles moram em São Paulo, seu tio era garimpeiro, arranjou bom emprego e foi pra capital.

Sua mãe atenta preparava a casa para receber as visitas, era uma casa pobre, nem tinha cama, todos dormiam em colchões espalhados pelo quarto. Ele vivia com sua mãe, seu pai fora embora há algum tempo. Mesmo sem conforto, Pedrinho era feliz e fazia seus próprios brinquedos. A maioria do tempo passava nos túneis com os garimpeiros da região, onde havia gente boa e pedras preciosas.

Agora ele precisava guardar num lugar seguro, até a outra semana. Olhou a prateleira, viu um panelão, subiu na cadeira e escondeu-as lá dentro.

Ficara contando os dias, oba! Amanhã, mamãe grita não, depois de amanhã eles chegarão. Pedrinho lembra das chupetas, sobe na cadeira e retira o embrulho. Quando retira o papel, fica horrorizado, suas chupetas dentro da sacola plástica, estavam cheias de buracos. O menino abre o plástico e vê as formigas entrando e saindo dos túneis que fizeram nas chupetas. Saiu enfurecido, e agora? não tinha mais nenhuma surpresa para os primos. Com raiva, pensou em matar aquelas bruacas.

Foi andando e pensando: “matar é errado, mamãe disse que Deus é dono da vida”. Pensando bem, deve ter sido difícil fazer uns olhinhos tão pequenos, uns ferrões poderosos, que arrasaram minhas chupetas.

Ele estava nesse pensamento, que nem viu seu amigo garimpeiro João, se aproximar. Pedrinho conta a ele o motivo de sua distração, João olha, examina e diz: Pedrinho, essas são as trabalhadoras que preciso, sabem fazer túneis, vamos trocar, eu lhe dou esse cascalho e você me dá as formigas.

João disse que acabara de retirar aquela pedra que só servia de enfeite. Pedrinho aceitou, se despediu e se foi. O garimpeiro ficou olhando o menino se afastar, pensando como conseguira inventar uma desculpa para acalmá-lo. Chegando em casa, conta tudo a sua mãe, que lhe diz, ponha a pedra para escorar a porta, vamos chama-la de Formiga.

Pedrinho como todo menino, logo se esquece da raiva e renova o coração. Agora era hora de fazer boizinhos de São Caetano e carrinho de bambu para os primos, mãos a obra!

A noite chegou, barulho de carro, lá vem titio, “êta alegria”, presentes, abraços e gritaria. Colchões por todos os lados e cheirinho de carne de sol com farofa, “ê trem bão!” – diz seu tio, conversaram, fizeram algazarra e pronto, sono total.

De manhã, titio sai pra cidade, lá ficam os meninos brincando. O dia passa e pela noite titio chega, com muitas compras, até refrigerante dentro de uma caixa de isopor para ficar gelado.

Meninos sobre as árvores, meninos pé na estrada, na correria, atrás da cachorrada, dias felizes, porém, no dia seguinte, eles iriam embora, Pedrinho nem queria lembrar disso.

“Hora de almoçar, cheirinho de torresmo e arroz com pequi, ô trem bão” – repete o titio.

De repente, sem quê nem porquê, sopra um vento forte, as janelas e as portas batem e então mamãe diz: Pedrinho, põe formiga pra escorar a porta. Todos olham, quando o menino pega aquele cascalho e encosta na porta, seu tio observa com curiosidade, então Pedrinho conta a história das chupetas, que deram o nome àquela pedra.

Seu tio se levanta e examina a pedra – ele fora garimpeiro muitos anos, leva-a até a bica d’água no quintal, todos calados observam.

Pedrinho vê o rosto de seu tio mudar, ele pega uma faca e bate aqui e ali, pedaços do cascalho caem e aparece um brilho lá dentro.

“Oh!” todos dizem, olhando uma pequena pedra azul que surgira, titio solenemente diz: “Essa é uma água marinha das mais limpas que já vi, vocês estão milionários”. Foi assim que Formiga e aquelas formigas presentearam Pedrinho, por ter-lhes poupado a vida, retribuíram com um tesouro, todos ficaram extasiados. Fizeram as malas e trouxas, deram a casa ao João garimpeiro e uma parte do dinheiro. Pedrinho entra no carro e partindo pra capital, onde terá cama para dormir, casa para morar e mais que tudo, escola para estudar até virar doutor.

O carro passa pela cidade, ele levanta a cabeça e vê montanhas e pedras grandes, cercando a cidade. Observando aquela paisagem ele pensa: “A cidade de Padre Paraíso parece estar dentro de um vale, cercada por todos os lados. Sim, cercada de preciosidades, tesouros, pedras preciosas, que bondade de Deus para o seu povo!”.

Assim, foi abanando a mão, lágrimas nos olhos, as mãos de sua mãe apertadas, dizendo “até breve, cidade que eu amo, voltarei claro, para comprar chupetas”, olhou pra mamãe e ambos riram muito! 

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