Eu morava num país tropical , abençoado por Deus .........
Até que há quase um ano ganhei novos vizinhos e tudo mudou. Na casa de frente pra minha, onde vivia uma linda família, hoje funciona uma escola. A proximidade é tanta que não sabemos se estamos lá ou cá.
Nas férias, vira colônia de férias, com uma bela farra de diversão.
Nos sábados à tarde o quintal, onde vivia o cão antigamente, espaço aberto para o som, coberto de amianto, vira palco de ensaio evangélico.
Com microfone nas alturas os jovens tocam e cantam. Nenhum outro som pode ser ouvido no meu quarto, começando ao anoitecer até às vinte horas.
No domingo celebram o culto até às vinte uma horas. Quando termina o culto, eles saem congratulando-se, para entrar nos seus veículos, estacionados na minha porta, quando se faz silêncio já são vinte duas horas.
Fico de cá pensando: como estão felizes! Como se sentem abençoados!
Invadem a privacidade alheia, criam uma igreja clandestina, fazem uma total barulheira aberta ao vento, sem lenço sem documento.
Quem disse que não reclamei; falei com o dono máquina de proventos.
Nada mudou, agora me diga o que você faria?
Quero ver televisão, quero ligar pra família, quero meu sossego de volta, eu mereço;
Todos merecemos.
Interessante! Vi dois jovens comentando um assunto parecido: "no volume do som do meu carro mando eu!mania que algumas pessoas tem de interferirem na vida alheia" (olha a contradição) Aí vc é obrigado a suportar volumes altos em momentos inesperados.
ResponderExcluirFico pensando se sou mesmo obrigada a isso, será que os direitos constitucionais de um cidadão prevalecem?
ExcluirEstou seriamente convencida a testar, afinal minha paz é sagrada. Agradeço sua opinão.
È realmente complicada a sua situação, mas não sei até que ponto, sua reclamação seria levada em conta, visto que, a lei permite a alteração de volume além do "normal", até as 22:00 hs, e como o culto termina antes desse horário, você ficaria sem argumentos. Talvez se tivesse uma conversa amigável com seus "vizinhos" e os pedisse para pelo menos diminuírem um pouco o som, quem sabe resolveria, em parte o problema?
ResponderExcluirInfelizmente a convivência em sociedade é muito difícil, a noção de limites está muito deturpada, e isto não é privilégio de moradores de apartamento, pois eu moro em uma casa,e tenho alguns vizinhos festeiros também, meio desregrados, fazer o quê, não é?
Desejo-lhe sorte nesta empreitada...